Estamos vivendo a consolidação de uma nova ordem: a ronda digital. O discurso é sempre o mesmo — segurança, eficiência, prevenção. Mas o que está por trás da adoção em massa de tecnologias como drones, câmeras com IA, leitura labial e biometria digital?
A Prefeitura de Salvador, por exemplo, anunciou o uso de drones e câmeras inteligentes com inteligência artificial para patrulhar as ruas e “coibir crimes” 1. Parece futurista, mas não é coincidência: esse é um movimento orquestrado, alinhado com o avanço global do chamado Estado Tecnovigilante.
Segundo o portal Estado de Minas, inteligências artificiais já conseguem fazer leitura labial 2. Isso significa que, mesmo sem captar o áudio, um sistema consegue “ler” o que você diz em ambientes públicos ou privados, desde que uma câmera esteja apontada para seu rosto. Onde isso nos deixa em relação à liberdade de expressão?
Além disso, a digitalização da identidade está em ritmo acelerado. Com a MP 1292/2025, o crédito consignado passa a depender da certificação digital ICP-Brasil, tornando obrigatório o uso de biometria e reconhecimento facial para aposentados e pensionistas 3. A justificativa é a segurança. Mas quando a biometria se torna obrigatória, ela deixa de ser segurança e se torna controle.
No evento Febraban Tech, a startup Dínamo Networks apresentou o conceito de identidade descentralizada, que soa libertador à primeira vista, mas na prática significa que cada cidadão carregará consigo uma identidade digital interligada a bancos, governo e sistemas de vigilância, inclusive com rastreabilidade total de ações digitais e físicas 4.
Esses movimentos se encaixam perfeitamente naquilo que já denunciamos no blog: o avanço do biopoder digital, onde o corpo é o alvo da vigilância, da autenticação e da punição. Tudo isso sob o disfarce de modernidade e conveniência.
A grande pergunta é: até onde isso é proteção e quando se torna prisão invisível?
Assim como abordamos em outros artigos do blog, a tecnologia está sendo vendida como solução mágica, mas a verdadeira ameaça está na centralização de dados e no rastreamento comportamental em tempo real.
“Ninguém poderá comprar ou vender, a não ser quem tiver a marca…” — Apocalipse 13.
Não se engane: o que está sendo construído é um sistema em que a liberdade não será tirada à força, mas negociada em troca de comodidade, crédito e acesso.
Você precisa se preparar. Espiritualmente e estrategicamente.
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