A data sexta-feira 13 sempre carregou uma aura de medo, mistério e superstição. Mas poucos sabem que esse temor coletivo tem uma raiz histórica concreta: a maior manobra política de traição e ganância da Idade Média, liderada por Filipe IV da França contra os Cavaleiros Templários. Uma conspiração executada em um único dia. Um golpe de estado religioso, financeiro e militar, disfarçado de justiça.
O Dia que Mudou a História: A Conspiração Contra os Templários
Em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, o rei Filipe IV decidiu, de uma só vez, destruir uma das instituições mais poderosas da Europa. Em uma ação coordenada, milhares de Templários foram presos ao amanhecer. As acusações? Heresia, idolatria e práticas obscuras.
Mas a verdade é outra.
O que estava por trás disso era poder, medo e dívida. O rei devia fortunas à Ordem e via nos Templários uma ameaça militar e política. Com o apoio do Papa Clemente V, que cedeu à pressão da coroa, Filipe confiscou terras, tesouros e bens. Tudo em um único movimento. Tudo em uma sexta-feira 13.
O Ciclo da Ganância: De 1307 a 2025
O que vimos naquela época não foi apenas um episódio isolado. Foi um modelo de como o poder age quando ameaçado ou quando deseja expandir sua influência. Séculos depois, os métodos mudaram, as armas evoluíram, mas a lógica permanece.
Hoje, 13 de junho de 2025, novamente uma sexta-feira 13, o mundo assistiu ao início de uma nova escalada militar: mísseis e drones lançados pelo Irã contra Israel, atingindo inclusive Tel Aviv.
Em meio ao medo e à tragédia que já afeta milhares de civis, surge a pergunta: Quem realmente ganha com essa guerra?
Indústria Bélica: Os Verdadeiros Vencedores
Assim como no passado a ganância por terras e ouro motivou a queda dos Templários, hoje os interesses geopolíticos e os lucros da indústria bélica movem as peças do tabuleiro mundial.
Enquanto líderes políticos disputam poder e ego nas manchetes internacionais, as fabricantes de armas batem recordes de faturamento. Cada míssil disparado, cada drone abatido, cada tanque movimentado… representa milhões de dólares circulando entre governos e corporações.
Não por acaso, sempre que uma nova guerra surge, as ações das indústrias de defesa sobem nas bolsas de valores.
Quem perde? As pessoas comuns.
Em 1307, foram monges-guerreiros traídos pelo próprio sistema que serviram durante décadas. Hoje, são famílias israelenses, iranianas, palestinas e de tantas outras regiões, forçadas a viver sob sirenes, abrigos, fome e medo.
As vítimas da história quase nunca são os reis, presidentes ou líderes de partidos. São sempre as pessoas comuns.
Guerras como Desculpa: Escalada Sem Precedentes
A grande verdade é que guerras quase sempre servem de desculpa para agendas maiores:
- Controle de território
- Acesso a recursos naturais
- Demonstração de força geopolítica
- Lucros da indústria armamentista
Por trás de cada justificativa oficial de “defesa”, “justiça” ou “proteção nacional”, existe quase sempre um jogo de interesses, muito bem orquestrado nos bastidores.
O padrão que se repete: De Templários a Tel Aviv
A história mostra que a manipulação de narrativas e o uso estratégico de datas simbólicas têm um único objetivo: controlar a opinião pública e legitimar atos de força.
A Sexta-Feira 13 de hoje não é apenas mais uma página do calendário. É mais um capítulo do livro das conspirações humanas, onde o medo é usado como arma, a informação como escudo e a verdade… muitas vezes como uma vítima esquecida.